Ministrante do Curso de Introdução ao Documentário já em Macapá

 A equipe de organização do Seminário ganhou, nesta segunda-feira, importante reforço. Cassandra Oliveira, desembarcou em Macapá, vinda de Cuba, muito disposta a trocar conhecimentos sobre o "exílio" cinematográfico, vida e imagens em movimento. A seguir um pouco do que ela diz sobre sua proposta de curso:

Cassandra, na função de fotógrafa em 16 mm do curta
"Reminiscências em dó menor".
Foto: Nicolás Ordoñez

Seminário: Quais suas expectativas nesse retorno a Macapá para trocar experiências sobre cinema através desse curso que você vai ministrar?

Cassandra: Vou tentar tratar disso de maneira bem informal, estabelecendo um clima de conversa e troca de experiências sobre o que vivi nesses últimos 10 meses em Cuba. Procurarei evitar o clima de sala de aula em favor de algo mais colaborativo. Cinema é algo que se faz a várias mãos. Esse sim é um aprendizado importante.

Seminário: Sua metodologia tem muitas atividades práticas, por quê?

Cassandra: Esse é um curso introdutório. Então vou compartilhar com as pessoas alguns exercícios que fizemos na escola e que deram bastante certo para podermos, na verdade, ter uma boa experiência de realização audiovisual e, a partir dela, ampliar nossa capacidade de pensar e realizar documentários para, nos anos seguintes, irmos organizando outros encontros e continuando essas trocas na tentativa de amadurecermos juntos, afinal, eu também sou aluna e, como tal, tenho muito a aprender.

Seminário: Por isso o número reduzido de vagas para o curso, apenas 15?

Cassandra: Seria muito bom termos mais vagas, mais tempo, claro. Mas temos que pensar que ter ideias e realiza-las é um processo nem sempre rápido. E também tem a disponibilidade de equipamento para as filmagens e edição, isso acaba nos forçando a optar por uma turma menor para termos mais chances de desenvolver um trabalho melhor.